quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Curiosidades

Nome comum: Coiote 

Nome científico: Canis latrans

Habitat: Os coiotes são encontrados apenas na América do Norte e Central.


Curiosidade: Os coiotes geralmente vivem sós, mas podem se organizar em matilhas ocasionalmente. Coiotes vivem em média 6 anos. Coiotes são extremamente adaptáveis e existem em uma vasta gama de habitats, incluindo florestas, pradarias, desertos e pântanos. Eles são tipicamente excluídos de áreas com lobos. Devido à sua tolerância para as atividades humanas, também habitam em ambientes suburbanos, agrícolas e urbanos. O Coiote é bastante conhecido, onde é personagem de um desenho animado criado em 1949 por Chuck Jones para os estúdios Warner Bros.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A representação cartográfica dos fatos biogeográficos: sua importância e atualidade.

A representação cartográfica proporciona um recurso importante para a interpretação e compreensão do meio ambiente, onde representa e fornece dados seguros sobre determinados aspectos ambientais.
A dinâmica acelerada da ocupação de terras e da consequente organização do espaço exige registro cartográfico, principalmente nos países tropicais em desenvolvimento, onde estes fatos são muito importantes. As representações podem apresentar aspectos como: Cartas de inventario que representam levantamentos de formações vegetais, Cartas da dinâmica populacional que representam a expansão ou retração do espaço ocupado por apenas uma espécie ou toda uma geobiocenose, Cartas de vulnerabilidade que representam os parâmetros que devem ser respeitados, Cartas de impactos ou de alterações representam o grau de interferência antrópica e Cartas temáticas e/ou especiais representam determinado aspecto da biosfera. Com o avanço da tecnologia hoje temos a nosso alcance diferentes recursos e metodologias para a realização destas cartas. Temos imagens de satélite, de alta e baixa resolução, a seleção desta dependera do objeto, e as áreas de estudo têm cartas topográficas e fotografias aéreas.
A disposição destes recursos e a facilidade para a obtenção possibilitam um crescimento nesta área de conhecimento.

Autor: Claudson Santana

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Vídeo - Consciente Coletivo #06



Utilizar os produtos até o fim e enviar aquilo que sobrar para a reciclagem são formas de poupar os recursos naturais e salvar vidas no planeta. Assista ao vídeo e saiba mais. A série Consciente Coletivo é uma produção do Instituto Akatu, Canal Futura e HP do Brasil.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Atafona: a cidade que está sendo engolida pelo mar

Conheça o município do norte-fluminense que sofre com forte erosão marinha e tem seu território diminuído a cada ano


 As imagens impressionam. Ruínas de hotéis, casas de luxo e de veraneio, comércio e até o batalhão de polícia, tudo destruído num raio de mais de cinco quilômetros de costa. Conforme a água avança, traz consigo a areia, que forma dunas onde antes havia quarteirões inteiros de residências e a avenida Atlântica – que já não existe na parte final da cidade.
Atafona, pacato distrito de São João da Barra, município do norte-fluminense, a 314 quilômetros do Rio de Janeiro, não sofreu o efeito devastador de um tsunami – como o que destruiu o nordeste do Japão no início de março. Mas as comparações são inevitáveis. O mar avança sobre a cidade desde os anos 70 e vem destruindo ruas inteiras.
 “As primeiras observações do processo erosivo foram há 40 anos. O problema foi se intensificando com a falta de pressão do volume de água do rio Paraíba do Sul, que corta a cidade a caminho do mar”, explica André Pinto, assessor de Planejamento e de Gestão Ambiental da prefeitura de São João da Barra. André também é guia de turismo, ciceroneando grupos de cientistas, estudantes e outros interessados em ver de perto as ruínas do que um dia foi o litoral de Atafona.
Com 30 mil moradores, a localidade, incluindo São João da Barra, tem um território de 432 quilômetros quadrados. A principal atividade econômica da região é a pesca. Mas o turismo tem “animado” os moradores. É cada vez maior o número de pessoas que procuram o lugar para conhecer de perto a ação da natureza na vida cotidiana da comunidade.
Segundo André, o distrito tem características peculiares que fazem com que ali sejam sentidas estas transformações mais drásticas. “A forte dinâmica das correntes marinhas, a formação geológica e por ser o ponto de tensão dos ventos vindos do nordeste, além da construção irregular nas faixas do rio e do mar, fazem com que Atafona viva este problema com tanta intensidade”, enumera o assessor de Gestão Ambiental.
A cidade tem cerca de cem casas notificadas pela Defesa Civil. “Uma parceria do Ministério Público estadual, Corpo de Bombeiros, Prefeitura e Defesa Civil permitiu que se agisse com eficiência, a partir de 2008. Devido ao avanço do mar, das ruínas da caixa d’agua da Cedae à foz do rio Paraíba do Sul, são diversas casas interditadas. A maioria delas, é bom frisar, é de veraneio”, explica Felício Medeiros, chefe da Defesa Civil municipal
Fim do mundo
Os destroços do que um dia foi parte da cidade hoje servem de fachadas para que igrejas profetizem o apocalipse. “Atafona é a primeira cidade a ver a chegada do fim do mundo”, diz Zélia Souza, que trabalha em um bar em frente à praia. O que sobrou do “hotel do Julinho” tem inscrições como “Jesus está vivo”, “Apocalipse – lembra-te do dia de sábado para o santificar”.
É em frente a uma dessas inscrições que um grupo de turistas, munidos de máquinas fotográficas, faz pose. Carmem Faria e Raquel Cansado estão na cidade pela segunda vez. “É impactante e ao mesmo tempo triste, desolador. Voltamos cinco anos depois para ver como o mar não para de avançar. Da última vez o hotel ainda estava de pé”, conta Carmem. “Só Deus para impedir que se repita aqui o que aconteceu no Japão”, completa Raquel, sem saber que as ondas no outro lado do mundo foram ocasionadas por choques nas placas tectônicas.
O tom apocalíptico também está na conversa com moradores mais antigos. No começo de fevereiro foi realizada a procissão de Nossa Senhora dos Navegantes, que percorreu a cidade até a praia de Atafona. Muitos creem que isso fez com que o mar recuasse alguns metros.
Para os técnicos, porém, a explicação é outra. Este recuo faz parte do processo erosivo. Desde 2008, tem se percebido este fenômeno inverso na cidade. O mar tem recuado, devolvendo faixas de areia que estavam submersas. Para o técnico ambiental Luis Henrique Araújo, que perdeu sua casa na última forte ressaca, isso não permite que a população se anime. “O mar recua e depois volta ainda mais forte. Não se pode construir novamente onde ele destruiu. São movimentos imprevisíveis”, diz.
Ruínas como ponto turístico
Conhecida como o “hotel do Julinho”, a ruína mais impactante da praia de Atafona virou ponto turístico. Construído pelo empresário Júlio Ferreira da Silva em 1973, o empreendimento também foi uma mercearia. O jornalista João Noronha, no livro “Uma Dama Chamada Atafona”, descreve o prédio como “o primeiro supermercado da cidade, dotado de bar, padaria e lanchonete”. Na parte superior, foram construídos 48 apartamentos com suítes em três andares. O prédio veio abaixo em abril de 2008, numa nova aproximação do mar. Ninguém se feriu. Meses antes a Defesa Civil Municipal havia interditado o local.
Os moradores mais antigos contam que, desde os anos 70, o mar avançou sobre cinco ruas, totalizando cerca de 500 casas. Isso equivale, pelos cálculos da prefeitura, a 40 campos de futebol. “O mar avança cerca de três metros por ano”, diz André Pinto. Tanto que o mar é proibido para o banho devido à presença de vergalhões e restos de construções escondidas sob as águas barrentas. A cor, aliás, em nada tem a ver com poluição – é pela vizinhança com o rio.
Ainda assim, surfistas se arriscam nas ondas do mar. Joedson Rosa da Silva diz não ter medo. “Já vi gente se machucando. Mas a água bate com força onde tem resto de construção, daí dá para ter uma noção de onde não se pode ir”, afirma.
Uma placa explicando o que acontece no litoral da cidade dá as informações para turistas que queiram se aprofundar no assunto. Detalhe: os textos são bilíngues, já se prevendo o interesse internacional.
Avenida Atlântica destruída
Margeando o litoral norte-fluminense, de Grussaí a Atafona, o melhor caminho é a avenida Atlântica. Mas quando se chega a Atafona... Cadê a avenida? Dunas tomam conta do asfalto que já cedeu em diversos pontos.
A destruição foi mais rápida do que o Google Maps, que ainda tem imagens aéreas da avenida. A areia avança rapidamente sobre casas. O 8º BPM (Batalhão de Polícia Militar), desativado em 2001, ainda resiste de pé. Residências próximas já foram abandonadas.
Chama a atenção o que sobrou da mansão de um rico usineiro do ramo sucroalcooleiro. O monte de pedras e pedaços de chão ainda com azulejos foi, até 2002, uma das casas mais imponentes da cidade. No livro de João Noronha, eis a descrição da casa: “O segundo (casarão), do usineiro do açúcar Aylton Damas dos Santos, na avenida Atlântica com vista espetacular para o oceano tinha seis suítes, salão de jantar, sala de TV, sala de café da manhã e living no primeiro piso, e cozinha, lavanderia, dois dormitórios para motoristas, sala para sauna, salão de jogos, despensa e depósito no subsolo, além de garagem para oito carros e casa de caseiros”.

Soluções para o êxodo
Nos últimos anos, várias soluções têm sido discutidas para tentar conter o avanço do mar. O professor Paulo Cesar Rosman, do Programa de Engenharia Oceânica da UFRJ, não descarta a construção de obras de engenharia costeira para proteger as propriedades ameaçadas, como quebra-mares e muros. Mas ressalta o alto custo e a possível ineficiência a longo prazo. “Seria bem mais econômico para o poder público desapropriar a região sob ataque das ondas que construir obras de proteção costeira. A área seria renaturalizada e viraria um parque com praia”, afirma.
Vários moradores já deixaram suas casas. São diversas propriedades com placas de “vende-se”. Michele de Meirelles oferece sua casa de dois quartos por R$ 8 mil. O muro do lado esquerdo da propriedade segura uma duna de areia prestes a entrar em seu quintal. “Quero me mudar o quanto antes. Mas não há quem compre”, diz a dona de casa.
Um novo rabisco de apocalipse “(Jesus está voltando”) já ocupa o muro. É sinal de que “ele” vem vindo. O mar.
Fonte: Portal IG

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Curiosidades

Nome comum: papa-léguas
Nome científico: Geococcyx californianus

Habitat: Habita desertos dos sudoeste dos Estados Unidos e norte do México. Durante o século XX, sua ocorrência expandiu-se para o sul de Missouri e o oeste da Louisiana.


Curiosidade:
O papa-léguas mede cerca de 56 cm de comprimento, com envergadura de 49 cm. Apresenta uma faixa branca na região pós-ocular, uma pequena crista no alto da cabeça e uma longa cauda. Ambos os sexos são semelhantes, sendo o macho um pouco maior. Alimentam-se principalmente de insetos, pequenos répteis, aranhas, escorpiões, pequenos pássaros e roedores. Pode atingir a velocidade de até 30 km/h em terra. O papa-léguas é bastante conhecido, onde é personagem de um desenho animado criado em 1949 por Chuck Jones para os estúdios Warner Bros.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Aquecimento global revive sonho de navegação pelo Ártico


Encolhimento da área de gelo permitiu criar rotas de navegação que não existiam há dez anos
Aquecimento global cria rotas marítimas antes, intransponíveis

Enquanto contornava a ponta mais setentrional da Rússia em seu rebocador oceânico no verão do Hemisfério Norte, o capitão Vladimir V. Bozanov viu muitas morsas, bandos de belugas e, ao longe, alguns icebergs.
Uma coisa que não encontrou enquanto rebocava uma barcaça industrial durante 3.702 quilômetros através do Oceano Ártico foi gelo sólido impedindo o caminho ao longo da rota. Segundo ele, dez anos atrás, uma passagem sem gelo, mesmo no auge do verão, era excepcionalmente rara.
Porém, cientistas ambientais dizem que agora não existe dúvida de que o aquecimento global está encolhendo a calota de gelo do Ártico, abrindo novas vias marinhas e deixando as rotas anteriormente navegáveis perto da costa mais acessível durante mais meses do ano
Independentemente de quais forem as repercussões ambientais terríveis de gases de efeito estufas, empresas da Rússia e de outros países ao redor do Oceano Ártico estão explorando novas oportunidades comerciais trazidas pelo aquecimento.
As companhias petroleiras podem ser as mais prováveis beneficiárias, à medida que o encolhimento da calota polar abre mais leito marinho à exploração. A Exxon Mobil, gigante do petróleo, recentemente assinou um contrato extenso para perfurar o setor russo do Oceano Ártico.
Contudo, mais do que nunca, empresas de navegação, mineração e pesca também estão olhando para o norte.
O presidente da Islândia, Olafur Ragnar Grimsson, declarou numa conferência recente sobre navegação no Oceano Ártico realizada nesta cidade portuária russa perto do Círculo Ártico que era ''paradoxal que novas oportunidades surgissem para as nossas nações’' ao mesmo tempo em que a ameaça das emissões de carbono se ''torna iminente’'.
Enquanto isso, o primeiro-ministro russo, Vladimir V. Putin, deu apoio total às novas perspectivas comerciais no norte que está descongelando.
De acordo com ele, ''o Ártico é o atalho entre os maiores mercados da Europa e da região asiática banhada pelo Pacífico. É uma oportunidade excelente para otimizar os custos’'.
No último verão, um dos mais quentes no Ártico, um petroleiro estabeleceu um recorde de velocidade ao atravessar o Oceano Ártico em seis dias e meio, transportando uma carga de gás natural condensado. O recorde anterior era de oito dias.
Segundo os cientistas, nos últimos dez anos o tamanho médio da calota polar em setembro, época do ano em que é menor, tem sido cerca de dois terços da média das duas décadas anteriores. O Programa de Monitoramento e Avaliação do Ártico, grupo norueguês que estuda a região, prevê que dentro de 30 ou 40 anos o Oceano Ártico inteiro não terá gelo durante o verão.
Assim, planos comerciais estão sendo traçados para capitalizar as mudanças numa parte do mundo que durante boa parte da história da navegação era mais conhecida pelos sinistros registros finais nos diários de exploradores como Hugh Willoughby, da Inglaterra. Ele morreu junto com a tripulação em 1553 tentando navegar nesse atalho entre Europa e Ásia, conhecido como Passagem Nordeste.
Os russos, navegando perto da costa, usam a Passagem Nordeste há um século. Eles a abriram para a navegação internacional em 1991, após o fim da União Soviética. Contudo, só recentemente as empresas começaram a achar a rota rentável, à medida que o encolhimento da calota polar abriu caminhos mais distantes da costa – permitindo que grandes navios modernos, de maior calado, façam a viagem, eliminando dias de viagem e economizando combustível.
Em 2009, os dois primeiros cargueiros internacionais viajaram ao norte da Rússia indo da Europa à Ásia. Neste ano, até agora, 18 navios fizeram a travessia, praticamente sem gelo.
Entre as viagens houve um cruzeiro turístico pela Passagem Nordeste, o primeiro de todos, partindo de Murmansk e chegando a Anadyr, porto russo no Oceano Pacífico, do outro lado do Alasca, através do Mar de Bering.
''A viagem ofereceu atrações como estações polares russas abandonadas’', salientou a Aurora Expeditions, operadora australiana, no material de divulgação.
Em algumas rotas, a viagem acima da Rússia agora é competitiva em relação à passagem da Europa para a Ásia via Canal de Suez. A viagem de Roterdã a Yokohama, Japão, pela Passagem Nordeste, por exemplo, é quase 7.162 quilômetros mais curta do que a rota atualmente preferida por Suez, segundo o ministro russo dos transportes. (É claro, a rota ártica tem um caminho a percorrer antes de chegar as 18 mil embarcações anuais que atravessam o Canal de Suez.) No entanto, o uso principal da navegação pelo Oceano Ártico até agora tem sido dar apoio a outros setores que rumam para o norte, como mineração e perfuração de petróleo, segundo participantes da conferência russa.
A Tschudi, empresa de navegação norueguesa, comprou e botou para funcionar uma mina de ferro desativada no norte da Noruega para despachar minério para a China pela Passagem Nordeste. A viagem para Lianyungang, China, demorou 21 dias em 2010, comparados aos 37 dias geralmente exigidos para chegar ao país por Suez. Executivos da Tschudi estimam economizar US$ 300 mil por viagem.
''Pouquíssimas pessoas da comunidade de navegação conhecem essa rota’', disse Felix Tschudi, presidente da empresa, durante entrevista.
A mina de níquel e cobre da companhia russa Norilsk agora pode enviar seus metais pelo Oceano Ártico sem fretar quebradores de gelo, como no passado, economizando milhões de rublos para os acionistas. No noroeste do Alasca, a mina Red Dog, de chumbo e zinco, envia os minérios pelo Estreito de Bering, que está bem menos coalhado de gelo do que nas décadas passadas.
O escritório moscovita do Citigroup identificou cinco empresas russas bem posicionadas para se beneficiar do aquecimento global no norte, onde as temperaturas estão aumentando duas vezes mais rápido do que a média global.
Além da Norilsk, eles incluíram a Sovcomflot, empresa estatal de navegação e as duas maiores empresas de gás natural do país: Gazprom e Novatek. A quinta é a Rosneft, estatal de petróleo que firmou uma joint-venture com a Exxon Mobil para fazer perfurações no mar de Kara, parte do trecho russo do Oceano Ártico. A Rússia está reformando um estaleiro militar nos arredores de Arkhangelsk, que produzia submarinos nucleares para a União Soviética, para fabricar plataformas de exploração de gás e petróleo que suportem o gelo.
Para a indústria pesqueira internacional, o alvo é o chamado buraco da rosquinha do Oceano Ártico – os milhões de quilômetros quadrados no centro do oceano que estão além dos 322 quilômetros das zonas econômicas exclusivas das nações costeiras. Até 2000, o buraco da rosquinha passava o ano inteiro congelado. Agora, vastos trechos ao norte do Alasca e leste da Sibéria costumam ficar sem gelo no verão.
O espectro das nações famintas ao sul pescando na região agora navegável levou à edição de um relatório recente do Pew Environment Group alertando que, sem um novo conjunto de regras para a região, as populações de bacalhau do Ártico podem ser dizimadas.
Enquanto isso, como as banquisas de gelo ainda ameaçam a navegação mesmo na rotas marinhas de outra forma desimpedidas, autoridades dos Estados Unidos, Rússia e Noruega estão estudando o potencial comercial de reformar portos nos dois lados da Passagem Nordeste para transferir contêineres de cargueiros comuns para embarcações quebra-gelo que transitariam pelo Oceano Ártico, atendendo a Ásia, Canadá, a Costa Oeste dos Estados Unidos e a Europa.
Com esse plano, portos agora irremediavelmente remotos como Kirkenes, Noruega, ou Adak, Alasca, ao sul do Estreito de Bering, podem ser transformados em hubs logísticos frenéticos para a navegação ártica.
O vice-governador do Alasca, Mead Treadwell, foi um dos participantes da conferência russa. Ele observou que mercadorias no valor de quase US$ 1 bilhão passaram pelo Estreito de Bering ano passado.
''Os navios estão chegando’', ele disse.
Fonte: The New York Times

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

África – O Rico Continente Pobre

Há séculos explorada pelas potências mundiais, a África é o continente menos desenvolvido do planeta, apesar de possuir enormes riquezas minerais e energéticas.

A situação vem se tornando cada vez mais comum em países como Angola, Nigéria, República Democrática do Congo (RDC) e Sudão: a presença de operários chineses nos diversos canteiros de obra espalhados por essas nações africanas. Desde o inicio do século, quando o governo de Pequim passou a investir maciçamente na África, pelo menos meio milhão de chineses já desembarcaram no continente. Além de expandir a precária infraestrutura local, eles ajudam a extrair petróleo e outras matérias-primas de que a China necessita para sustentar o crescimento de sua economia. Não é de hoje que o mundo está de olho nas riquezas africanas.

Desde o século XV, quando os europeus iniciaram a ocupação da África, o continente vem sendo ilhado. Afinal, lá estão 75% do cobalto, dois terços dos diamantes, mais da metade do ouro e um terço do urânio de todo o planeta. Estima-se que possam ser extraídos no continente africano 125 bilhões de barris de petróleo, o que representa cerca de 10% das reservas mundiais.

O fato dessa riqueza ainda não ter sido usada para acabar com a miséria e elevar o padrão de vida da população é um dos componentes mais cruéis da tragédia africana. Para agravar a situação, os recursos naturais africanos são alvos de disputas entre milícias rebeldes e governos frágeis com interesses frequentes de empresas de fora, ajudando a fomentar diversos conflitos no continente.

sábado, 19 de novembro de 2011

Geography Cine

Winter, O Golfinho ( Dolphin Tale)
Sinopse
O jovem golfinho Winter nadava livremente pelo oceano até o dia em que ficou preso em uma armadilha para caranguejos e isso acabou danificando de maneira definitiva a sua cauda. Resgatada e levada para o Hospital Marinho de Clearwater, na Flórida, sua luta pela sobrevivência vai depender bastante do empenho de um menino (Nathan Gamble), disposto a tudo para convencer um médico (Morgan Freeman) a criar uma prótese que possa ajudar o animal a nadar novamente. Inspirado em uma história real. Não recomendado para menores de 10 anos.
O jovem golfinho Winter nadava livremente pelo oceano até o dia em que ficou preso em uma armadilha para caranguejos e isso acabou danificando de maneira definitiva a sua cauda. Resgatada e levada para o Hospital Marinho de Clearwater, na Flórida, sua luta pela sobrevivência vai depender bastante ... Leia mais 



Veja o Trailer abaixo:




Fotos do filme:





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