segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo! Feliz 2013!

De repente, não importa a nação, não importa a língua, não importa a cor, não importa a origem, porque todos são humanos e Descendentes de um só Pai, os homens lembram-se apenas de um só verbo: amar. De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio, os homens cantam uma só canção, um só hino, o hino da liberdade. De repente, os homens esquecem o passado, lembram-se do futuro venturoso, de como é bom viver. De repente, os homens lembram-se da maior dádiva que têm: a vida. De repente, tudo se transforma e chega o ano radiante de esperança, porque só o homem pode alterar os rumos da vida.
De repente, o grito de alegria, pelo novo ano que aparece.  FELIZ ANO NOVO! 


A cada dia de nossa vida, aprendemos com nossos erros ou nossas vitórias, o importante é saber que todos os dias vivemos algo novo. Que o novo ano que se inicia, possamos viver intensamente cada momento com muita paz e esperança, pois a vida é uma dádiva e cada instante é uma benção de Deus. 

Desejamos um excelente 2013 com muita saúde, paz, amor e respeito...
Feliz Ano Novo, Feliz 2013!!

domingo, 23 de dezembro de 2012

Natal Ecológico Lógico

O Natal chegou. É tempo de transmitir carinho à família e aos amigos e trocar votos de paz, alegria e amor. Nessa época, também se trocam muitos presentes. Embora a prática seja símbolo de generosidade, somos tentados a comprar uma quantidade exagerada de mimos – que às vezes nem representam nossos verdadeiros sentimentos – e acabamos, assim, engolidos pelo consumismo.

Com isso, o meio ambiente sofre sérias conseqüências. O aquecimento do comércio no fim de ano leva ao aumento da produção, que por sua vez leva ao aumento da exploração dos recursos naturais. Outro problema é o acúmulo de lixo produzido no período – só no Reino Unido, por exemplo, são geradas três milhões de toneladas de resíduos nos três dias das festividades natalinas.

Por outro lado, seguindo algumas dicas simples, podemos tornar nossa conduta mais sustentável e até mesmo recuperar alguns dos verdadeiros significados dessa data – afinal, a confraternização e a presença dos entes queridos são os melhores presentes!

Confira abaixo nossa seleção de sugestões para um Natal mais verde, abrangendo também a decoração natalina e a preparação para a ceia. O Blog Ecológico Lógico deseja a todos um Feliz e Verde Natal!

Presentes:




  • Use a imaginação e dê presentes alternativos, reciclados, produzidos artesanalmente, de pouco impacto ambiental, e feitos para durar.




  • Escolha presentes que sejam mais simbólicos do que materiais: um texto escrito por você ou do qual você gosta; uma canção que marcou sua vida neste ano que se encerra; uma entrada para visitar uma exposição em um museu; um roteiro de visita ao que você gosta na cidade.




  • Reflita bem antes de comprar e avalie se o presente é realmente do gosto de quem você está presenteando; o presente terá um significado especial para a pessoa presenteada, que vai reconhecer que o presente não é um “genérico”, mas voltado a ela em um gesto de real amizade e carinho.




  • Desembrulhe seus presentes com cuidado e reutilize o papel em outro presente. Com isso, você estará reduzindo a geração de resíduo, evitando o desperdício de matéria-prima e economizando dinheiro.


  • Decoração:



  • Procure comprar decorações que possam ser reutilizadas em anos consecutivos. Hoje em dia é possível achar lindos ornamentos feitos de sementes e materiais reciclados. Mas, se o reuso não for possível, leve tudo separadamente para reciclagem. 

  • Se possível, plante a sua árvore de Natal, ao invés de adquirir uma artificial. Além de contribuir com o seqüestro de carbono, você poderá reutilizá-la no ano seguinte. Os modelos industriais podem liberar toxinas no ambiente.

    Ceia:




  • Compre só o necessário para a ceia de Natal de final de ano e evite o consumo exagerado de alimentos e bebidas; sempre que possível, escolha alimentos orgânicos e de produção local.




  • Dê preferência a alimentos orgânicos na hora do preparo, pois são mais saborosos, nutritivos e saudáveis por não conterem agrotóxicos.


  • Comemoração:



  • Passe algumas das horas que você gastaria nas compras visitando as pessoas queridas, a quem você viu pouco durante o ano.

  • quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

    (((Artesanato com palitos de picolé)))

    Hoje, Vamos aprender a fazer mais uma peça com palitos de picolé, simples de fazer e com um passo-a-passo bem explicativo, você cria a peça facilmente e no final o resultado é incrivel, seja criativo e dê o seu toque pessoal na peça... 

    Veja também outras peças que já publicamos aqui no blog: Aprenda como fazer um Vaso Reto nesse link-> *Artesanato com palitos de picolé*, e aprenda a fazer um messageiro dos ventos nesse-> Artesanato com palitos de picolé.

    Fruteira


    Materiais:
    - 226 Palitos de picolé
    - Cola branca
    - Estilete

    1- Primeiro vamos fazer a base. Junte 4 palitos, formando um quadradado, mas o quadrado tem que ficar perfeito.


    2- Depois pegue mais quatro palitos e cole em cima do quadrado, de forma que os palitos de cima também formem um quadrado.
    3- Agora cole mais 4 palitos, na mesma posição dos palitos da primeira camada, só que esses palitos, da terceira camada, devem ficar com apenas a metade deles em cima dos palitos da primeira camada, de forma que o quadrado da terceira camada fique maior que o da primeira. 


    4- Continue colando mais palitos, mas sempre com os palitos de cima estando com apenas a metade deles em cima do palitos de baixo.



    5- Após você ter colado 8 camadas de palitos, ou seja, 4 camadas em uma posição e 4 camadas em outra posição, a sua base está quase terminada, não precisando mais colar nenhuma camada.

      

    6- Depois que secar toda a cola, vire a base.

      

    7- É necessário tampar o buraco que ficou no meio da base, e para isso, você pode cortar alguns palitos com estilete e ir colando, até tampar o buraco, foi assim que fiz. Ou você pode simplismente colar os palitos em cima da primeira camada, de forma que tampe o bucaco, não precisando cortar os palitos, aconselho que você cole duas camadas de palitos, independente se você cortar ou não os palitos, isso vai fazer com que esse fundo da fruteire fique mais resistente. OBS: Caso você escolha colar os palitos sem cortar, a fruteira possivelmente não fique com um bom acabamento.
      

    8- Depois de ter feito o fundo e a base da fruteira, é hora de subir as paredes da fruteira, e para isso você precisa fazer do mesmo jeito que fez na base, colando os palitos e deixando apenas a metade dos palitos em cima dos palitos de baixo.
      

    9- Continue colando mais palitos, apenas ter cuidado para não deixar os palitos ficarem tortos.
      

    10- Essa primeira parte da fruteira terá terminada, quando você tiver colado 14 camadas, não contando as camadas da base. É importante que as camadas tenham sido coladas de forma sempre igual, com os palitos estando apenas com a metade em cima do palito de baixo.

      

    11- Depois que as 14 camadas estiverem coladas, é hora de colar mais palitos, mas agora não sendo mais o palito com a sua metade em cima do palito de baixo, cole umas 8 camadas (4 em uma posição e 4 em outra posição), com os palitos de cima ficando com o espaço cada vez menor em relação ao palito de baixo, ou seja, os palitos ficando cada vez mais em cima do palito de baixo.

      

    12- Depois que tiver colado as 8 camadas (4 em uma posição e 4 em outra posição), cole mais 12 camadas (6 em uma posição e 6 em outra posição), só que agora os palitos de cima têm que ficar exatamente em cima dos palitos de baixo, formando uma parede reta.


      

    13- Após ter feito todos os passos anteriores, é hora de fazer a borda da fruteira. Então cole 8 camadas de palitos (4 em uma posição e 4 em outra posição), só que, as primeiras camadas devem está um pouco para fora, em relação aos palitos de baixo, e nas outras camadas ir colando mais para fora, em relação aos palitos de baixo. Pronto, sua fruteira está finalizada.

      

    OBS: É importante você esperar uns cinco minutos a cada vez que você usar a cola, porque se você colar uma camada e logo em seguida colar outra camada, você vai ter bastante dificuldade e os palitos vão ficar tortos. Podendo demorar dias para a sua fruteira ficar pronta.


    segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

    A insustentável certeza do ser .


    Há muitos anos consultores, líderes, comunicadores batem incessantemente na mesma tecla dizendo “a única coisa que temos certeza é que a mudança faz parte de nosso dia a dia”. Alguns vão mais além, pregando e repetindo como um mantra a máxima: não perca tempo resistindo às mudanças, faça parte ativa deste processo buscando na mudança oportunidades, entre neste movimento.
    Chego a conclusão ao analisar a questão da sustentabilidade que sofremos de miopia aguda por muitos anos.
    Muito além da análise de nossas estruturas empresariais, do nosso jeito de fazer negócios, da maneira como construímos carreiras ou lidamos com as questões culturais e sociais de nossa civilização, estão as mudanças do nosso planeta.
    Vamos aos fatos, há 300 milhões de anos o continente americano iniciou seu afastamento do continente africano, a última era glacial se iniciou a mais de 12 mil anos e o degelo produziu ondas catastróficas que mudaram vastas áreas da Terra, transformando áreas costeiras habitadas em cidades submersas; o degelo é contínuo e avança dia a dia.

    Soma-se a isto, os danos que nossa civilização tem causado ao meio ambiente acelerando alguns destes processos. Eliminar estes fatores externos sem dúvida nos daria mais tempo para reagir e administrar as crises que mais ou menos hora, baterão à nossa porta.
    Temos vivido, inundações, furacões, terremotos… no Haiti, no Chile. Vulcões dão sinais de seu poderio como aquele que derrete geleiras ao sul da Islândia.
    Pergunto: será que ao invés de resistirmos a estas mudanças não deveríamos assumir que elas são parte de nossas vidas, porque são naturais, e assim organizar nossa sociedade para conviver com as mudanças do ambiente de nosso planeta?
    Tenho acompanhado algumas destas iniciativas, obras fantásticas da engenharia. Edifícios resistentes ao vento e a tremores na costa leste dos Estados Unidos, casas flutuantes na Holanda, barragens e cinturões que estão sendo estudados para proteger patrimônios históricos como aqueles em Veneza na Itália e outras mais.

    Concentrar nossa capacidade em desenvolver tecnologias que visem a preservação do homem em situações extremas me parece hoje atitude fundamental para a sobrevivência da humanidade. Sonho com soluções para a vida em mundos submersos ou flutuantes, no calor ou no frio extremo, aqui em solo ou no espaço aéreo, acredito no homem e na sua habilidade para adaptar-se ao novo, para criar alternativas.
    Ouso dizer que precisaremos rever nossos conceitos de propriedade, da terra, porque ela está em constante movimento, sendo invadida pelas águas ou engolida pelas fendas nos terremotos. Como será no futuro nossa relação de propriedade se vivermos no espaço? Será que teremos uma certidão de nosso pedaço de céu?
    Enfim, a única coisa da qual temos certeza é que desde que o mundo é mundo, ele está em constante mudança e isto não podemos mudar… já diziam nossos consultores.

    Por Flavia Goldenberg

    sábado, 1 de dezembro de 2012

    Para uma Copa do Mundo sustentável, um eco estádio brasileiro! .

    
    Com a proximidade da Copa do Mundo de 2014, uma grande preocupação toma conta dos organizadores. O Brasil como sede, se comprometeu com a FIFA, em organizar o evento da forma mais sustentável possível, com construção de estádios inteligentes, modernização e ampliação de aeroportos e das vias de acesso aos estádios. Mas segundo estudos, o impacto ambiental somente durante as obras de preparação serão enormes. Aproximadamente 11,1 milhões de toneladas de gás carbônico serão emitidos e o consumo de energia elétrica se aproximará ao de uma cidade de 180 mil habitantes, ao longo de um ano, aumentando muito a pegada de carbono, que é a medida do impacto das atividades humanas sobre as emissões de gases do efeito estufa.
    O Grupo paranaense JMalucelli, proprietário do JMalucelli Futebol S/A,  preocupado com todos esses problemas ambientais, inovou ao construir seu novo estádio na cidade de Curitiba.
    Tornou-se famoso por ser o primeiro “estádio ecológico” do Brasil, pois sua arquibancada foi construída com cadeiras colocada em cima de um morro, sem a utilização de concreto. Por isso, o estádio também é denominado Eco-Estádio Janguito Malucelli.

    Antigo CT do clube, o novo estádio situado em frente do Parque Barigüi foi totalmente remodelado, e uma das atrações do novo espaço – a arquibancada, que foi aproveitada em cima do morro localizado no local. Além da grama plantada em todos os degraus, foram colocadas cadeiras/assentos em toda a extensão, fora o assento continua a grama. Vale lembrar que é um tipo de arquibancada inédita com a ideia da grama que segurou por algum tempo o molde dos degraus, agora arquibancada ecológica, assim como foi batizado o novo espaço, o Eco-Estádio Janguito Malucelli.


    1º Eco estádio do Brasil


    Futebol e ecologia nunca caminharam lado a lado. A construção de modernos estádios é uma das maiores provas disso: além de gastar milhões, os dirigentes não se preocupam com a agressão à natureza provocada pelas edificações.
    JMalucelli Futebol resolveu adequar simplicidade e consciência ecológica na construção do estádio Janguito Malucelli, chamado de Eco estádio, concebido para causar o menor impacto ambiental possível. Tudo é ecologicamente correto: a arquibancada é escavada na terra, a madeira veio de área de reflorestamento e o ferro, de dormentes de ferrovia desativada.
    Apesar de ambientalmente correto, o eco estádio sofre com a falta de segurança da região. No começo de 2012 um torcedor do clube Atlético Paranaense morreu atropelado justamente no jogo que marcou o recorde de público do estádio.
    A casa do “Jotinha”, como é conhecido fica ao lado de um dos principais cartões postais da cidade, o Parque Barigui. Mas as quase 50 mil pessoas que o visitam aos domingos praticamente não percebem que ali há um estádio de futebol, pois a idéia é manter a harmonia com os quase dois milhões de metros quadrados de área verde da região.

    Fonte: JMalucelli Futebol S/A

    sexta-feira, 30 de novembro de 2012

    Níveis de gases do efeito estufa atingem novo recorde

    Secretário-geral da Organização Mundial de Meteorologia disse que bilhões de toneladas de dióxido de carbono extra iriam permanecer por séculos na atmosfera
    Os volumes de gases do efeito estufa, apontados como responsáveis pelas mudanças climáticas no planeta, alcançaram um novo recorde em 2011, informou a Organização Meteorológica Mundial em seu boletim anual sobre o efeito estufa, divulgado nesta terça-feira (20).
    A quantidade de dióxido de carbono, o principal gás do efeito estufa emitido pelas atividades humanas, se expandiu num ritmo semelhante ao da década anterior e chegou a 390,9 partes por milhão (ppm), 40 por cento acima do nível pré-industrial, de acordo com o levantamento.
    O volume cresceu a uma média de 2 ppm nos últimos dez anos.
    Os combustíveis fósseis são a fonte principal de cerca de 375 bilhões de toneladas de carbono liberados na atmosfera desde o início da era industrial, em 1750, afirmou a organização.
    O secretário-geral da entidade, Michel Jarraud, disse que bilhões de toneladas de dióxido de carbono extra iriam permanecer por séculos na atmosfera, provocando mais aquecimento no planeta.
    "Já temos visto que os oceanos estão ficando mais ácidos, com repercussões potenciais para a cadeia alimentar subaquática e os recifes de coral", disse ele em um comunicado.
    Níveis de metano, outro gás do efeito estufa que permanece por muito tempo na atmosfera, aumentaram com consistência nos últimos três anos depois de terem ficado estabilizados por cerca de sete anos. Os motivos para essa estabilização ainda não estão claros.

    Fonte: Reuters

    quinta-feira, 29 de novembro de 2012

    Ensaio traz beleza refletida em 'espelho natural'

    Artista registra os Reflexos da Natureza!
    O fotógrafo amador Roger Merrifield, de 46 anos, registrou uma série de imagens retratando a natureza da Grã-Bretanha, sempre refletida nas plácidas águas de lagos no norte do país.
    As fotos de Merrifield foram feitas durante a mudança de estação característica do outono e flagram as cores características dessa estação, com tons vívidos de vermelho, laranja e marrom.
    Os efeitos dos reflexos que ele registra por vezes são tão fortes que as imagens chegam a dar a impressão de que foram criadas artificialmente com o auxílio de computadores.
    Merrifield diz que o outono é sua estação favorita do ano e que a maior parte de suas fotos costumam ser registradas nesta época do ano.
    Ainda que um amador, ele é bastante obsessivo e passional em relação aos temas de suas imagens.
    E viaja várias vezes ao ano às regiões onde mais aprecia registrar fotos, entre elas as Terras Altas da Escócia, para flagrar ''o esplendor do outono''.

    O fotógrafo amador Roger Merrifield capturou uma série de paisagens da natureza britânica durante o outono, sempre refletidas em lagos. Esta foto foi registrada por ele em Buttermere, na Região dos Lagos, no noroeste da Inglaterra

    As fotos de Merrifield por vezes lembram pinturas, como esta que remete a um quadro impressionista. Esta paisagem mostra a vegetação em torno do rio Wharfe, em Boton Abbey, na Inglaterra


    Os reflexos presentes nas imagens do fotógrafo amaador conferem a elas um tom aspecto surrealista, como se tivessem sido alteradas com o auxílio de um computador.

    Aqui, o fotógrafo voltou sua lente para o Lago Etive, também na Escócia. Ele comenta que as Terras Altas escocesas são particularmente interessantes, devido às suas transformações de cores e ambientes, características do outono

    As fotos de Merrifield por vezes lembram pinturas, como esta que remete a uma aquarela de Turner, o mestre inglês do século 18 que tinha na natureza sua maior musa.

    A Ilha de Skye se caracteriza por sua paisagem agreste, com pouca vegetação, o que a distingue da Escócia continental. Merrifield mostra aqui o Lago Caol.

    Aqui, Merrifield não precisou ir longe para clicar esta bela imagem. Ele captou a beleza da Reserva de Thirlmere, em Keswick, na região de Cúmbria, na Inglaterra, onde mora.

    O fotógrafo conseguiu registrar com habilidade os diferentes tons característicos do outono britânico, a sua estação favorita do ano.

    Merrifield é fascinado por regiões ao norte da Grã-Bretanha, em especial a Escócia, onde, segundo ele, é mais fácil flagrar o ''esplendor do outono''. Esta imagem foi feita no Lago Glencoe, nas Terras Altas da Escócia.
    
    BBC BRASIL

    Fenômenos naturais criam 'pinturas e esculturas' exóticas

    Galeria reúne fotos de estruturas com formas e cores surpreendentes, criadas pela natureza

    As imagens reunidas pela agência Caters expõem desde as vívidas cores de uma fonte de águas termais até uma formação rochosa que lembra uma escultura reproduzindo um elefante.
    Todas estas ''obras'' foram, na verdade, ''pintadas e esculpidas'' pela natureza.
    As fotos mostram belas estruturas formadas por fenômenos naturais ao longo de séculos ou até milhões de anos.
    Muitas delas chegam a se parecer com paisagens de mundos imaginários, mas são estrutuas bem reais de nosso mundo, cujo formato exótico se deve tão somente ao toque da natureza.
    Alguns destes fenômenos naturais ainda deixam cientistas perplexos e atraem visitantes que querem apreciar de perto as formas intricadas.
    A chamada 'Onda', situada no Estado americano de Utah, foi formada por rocha esculpida por inúmeros séculos de erosão. A estrutura fica em território indígena Navajo e é formada por arenito da Era Jurássica, há cerca de 190 milhões de anos (Steffen e Alexandra Sailer / Ardea / Caters News).

    Esta formação rochosa no Paque Estadual Vale do Fogo, no Estado de Nevada, nos EUA, é uma estranha estrutura natural "esculpida" pelo vento, cuja forma se assemelha a um elefante, daí seu nome, 'Elephant Rock Formation' (Steffen e Alexandra Sailer / Cater News).

    O Lago Hiller, no oeste da Austrália, é lendário por suas águas rosadas. Cientistas ainda não chegaram a uma conclusão sobre os motivos do fenômeno, mas descarataram a hipótese de que isso seria causado por algas, que, quando em grandes concentrações, costumam provocar colorações exóticas em lagos e mares (Jean Paul Ferrero / Ardea / Cater News).

    O Grande Lago Azul, em Belize, é uma vasta depressão submarina de 91,5 metros de comprimento e 124 metros de profundidade. O lago foi formado após diversas glaciações no período Quaternário, quando os níveis dos mares eram bem menores que os atuais (Kurt Amsler / Ardea / Cater News).

    A chamada 'Champagne Pool' é uma fonte natural multicolorida na região de Waiotapu, da Nova Zelândia, uma área de intensa atividade geotérmica. A temperatura da superfície da fonte é de 74 graus Celsius e suas bolhas são produzidas a partir da liberação de dióxido de carbono. Na fonte existem ouro, prata, mercúrio, enxofre e arsênico (Steffen e Alexandra Sailer / Ardea/ Cater News).

    Os Pedregulhos Moreaki, da Nova Zelândia, são enormes estruturas rochosas que se formaram no fundo do oceano, mas que, após séculos de erosão, acabaram vindo à superfície. Eles se parecem com ovos de um réptil enorme ou com cascos de tartarugas gigantescas (Steffen e Alexandra Sailer / Ardea / Cater News).

    Os picos Tufa, no Lago Mono, na cordilheira de Sierra Nevada, nos Estados Unidos, são uma bacia hidrológica fechada, o que significa que a água flui para dentro dela, mas não sai. O único meio da água deixar a bacia é por meio da evaporação.

    Os peculiares picos do Parque Nacional de Nambung, no oeste da Austrália, são incríveis estruturas de calcário, algumas das quais chegam a medir cinco metros. Elas se formaram há aproximadamente 30 mil anos, após o mar ter recuado e deixado depósitos de conchas. Com o tempo, os ventos que atingem a região costeira, retiraram a areia das imediações deixando estes pilares expostos
    (Jean Paul Ferrero / Ardea / Cater News).

    Esta gigantesca cratera fica no Parque Nacional Jaua-Sarisarinama, na Venezuela. Ela se formou a partir de uma depressão na superfície terrestre (Adrian Warren / Ardea / Cater News).

    Este lago situado numa cratera vulcânica foi formado há 150 anos, após o colapso do vulcão Monte Mazama. O lago fica no Crater Lake National Park, no Estado americano do Oregon. (Francois Gohier / Ardea / Cater News).

    BBC BRASIL

    Cerca de 85% dos brasileiros separariam o lixo caso houvesse coleta seletiva

    Pesquisa do Ibope também mostrou que apesar da disposição em contribuir, 64% dos entrevistados não têm meios para o descarte sustentável dos resíduos

    Pesquisa do Ibope mostra que falta serviço de coleta seletiva no País

    A maioria (85%) dos brasileiros que ainda não conta com coleta seletiva estaria disposta a separar o lixo em suas casas, caso o serviço fosse oferecido nos municípios, aponta pesquisa divulgada nesta quarta-feira (28) pelo Programa Água Brasil. Apenas 13% dos entrevistados declararam que não fariam a separação dos resíduos e 2% não sabem ou não responderam. O estudo, encomendado ao Ibope, entrevistou 2.002 pessoas em todas capitais e mais 73 municípios, em novembro do ano passado.
    Apesar da disposição em contribuir para a destinação adequada dos resíduos sólidos, o percentual dos que não têm meios para o descarte sustentável chega a 64% dos entrevistados. A quantidade de pessoas que contam com coleta seletiva ou que têm algum local para deixar o material separado representa 35% da amostra.

    Em relação aos produtos que costumam ser separados nessas casas, as latas de alumínios ficam em primeiro lugar, com 75%, seguidas pelos plásticos (68%), papéis e papelões (62%) e vidros (55%). Os eletrônicos, por outro lado, são separados por apenas 10% dos entrevistados. Cerca de 9% dos entrevistados não separam nenhum material mesmo que o serviço de coleta seletiva esteja implantado na sua região.
    Dos que contam com o serviço de coleta seletiva, metade (50%) dos casos tem a prefeitura como responsável pelo trabalho. Catadores de rua (26%), cooperativas (12%) e local de entrega (9%) aparecem em seguida dentre os meios de coleta disponíveis.
    O estudo aponta também que a proposta de uma tarifa relaciona ao lixo divide opiniões. A ideia de que quem produz mais resíduos deve pagar uma quantia maior é aprovada completamente por 13% dos entrevistados, 23% concordam parcialmente. Os que discordam completamente a respeito do pagamento da taxa somam 36%. Há ainda os que não concordam, nem discordam (16%) e os que discordam em parte, com 10%.
    Na hora de consumir, práticas sustentáveis ainda são deixadas de lado. Preço, condições de pagamento, durabilidade do produto e marca lideram as preocupações do consumidor brasileiro. O valor do produto, por exemplo, é considerado um aspecto fundamental por 70% dos entrevistados. Características do produto ligadas à sustentabilidade, no entanto, como os meios utilizados na produção, o tempo que o produto leva para desaparecer na natureza e o fato de a embalagem ser reciclável, ficam em segundo plano.
    Os entrevistados responderam ainda quais produtos devem ser menos usados em suas casas nos próximos três anos. O campeão foi a sacola plástica. O produto é comprado com frequência em 80% das residências, mas 34% dos entrevistados esperam reduzir o consumo. Em seguida aparecem os copos descartáveis (31%), bandejas de isopor (22%) e garrafas PET (21%). No fim da lista, entre os que devem permanecer com alto percentual de consumo, estão os produtos de limpeza perfumados. Apenas 9% estimam que irão reduzir o uso desses materiais.
    O Programa Água Brasil é uma iniciativa do Banco do Brasil, da Fundação Banco do Brasil, da Agência Nacional de Águas (ANA) e da organização não governamental WWF-Brasil, com intuito de fomentar práticas sustentáveis no campo e na cidade.

    Fonte: Agência Brasil

    quarta-feira, 28 de novembro de 2012

    Quanto mais verde, melhor

     

    O Brasil é o quarto país do mundo com mais prédios com o selo Leed de construção sustentável. Ter ou alugar um edifício com essa certificação não sai barato, mas os ganhos ambientais e de imagem são grandes atrativos.

    O Eldorado Business Tower é um imponente edifício de 32 andares que se destaca na paisagem da marginal Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Por estar afastado do conjunto de espigões da avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, na zona sul da cidade, ele parece não ter concorrentes à altura. E, em certo sentido, não tem mesmo. O empreendimento é o primeiro - e, até o momento, o único - no Brasil que obteve a certificação platina, categoria máxima da Leadership in Energy and Environmental Design (Leed), o principal selo de construção sustentável do mundo. Ao todo, apenas 44 prédios corporativos no mundo pertencem à categoria platina do selo verde emitido pelo Green Building Council (GBC). A pedido de EXAME, o GBC Brasil fez um ranking dos cinco prédios mais verdes do país. Além do Eldorado Business Tower, completam a lista o Eco Berrini, o Rochaverá Corporate Tower, o WTorre Nações Unidas e o WTorre JK. Todos eles ficam em São Paulo e, com exceção do Eldorado Business Tower, pertencem à categoria ouro, logo abaixo da platina (o Eco Berrini está em processo final de avaliação para ser elevado ao padrão platina).

    Vistos de fora, esses prédios verdes não dão a dimensão exata do que têm de diferente - mas trazem, dentro de si, uma série de características inovadoras. Quando chove, o Eldorado Business Tower - que tem inquilinos como Gerdau, Odebrecht e General Electric - retém 25% da água que iria parar no rio Pinheiros, reduzindo o risco de alagamentos na vizinhança. A água captada pelo prédio é reaproveitada na irrigação dos jardins e nos vasos sanitários. Os elevadores possuem um mecanismo que recupera energia elétrica durante as descidas. Os vidros de alto desempenho permitem a entrada de 75% da luz solar no edifício e, ao mesmo tempo, deixam 72% do calor do lado de fora. Esse material especial representou um custo adicional de 2,5 milhões de reais para a obra, mas permitiu redimensionar o sistema de refrigeração, gerando uma economia de 4,5 milhões de reais na compra do ar-condicionado.

    O Eco Berrini, uma torre de 32 andares, de propriedade do fundo de pensão Previ e alugado para a Telefônica, é mais um prédio que, à primeira vista, se parece com tantos outros edifícios modernos de São Paulo. Mas é uma das primeiras construções na cidade que, desde sua concepção, foi planejada para obter a certificação Leed. Sua fachada é toda envidraçada, o que garante a excelente luminosidade e reduz o consumo de energia. Para evitar a entrada excessiva de calor, a solução foi dividir as janelas que vão do chão ao teto do pavimento em três partes - as janelas superior e inferior, com vidros especiais, retêm mais calor.

    Localizado também na região da marginal Pinheiros, o Rochaverá Corporate Tower, da incorporadora Tishman Speyer, é um dos maiores complexos comerciais de alto padrão de São Paulo. Ocupando um terreno de 34 000 metros quadrados, destaca-se por possuir inúmeras áreas verdes, que tornam o ambiente acessível aos que trabalham ou moram nas imediações. É como uma praça interligando uma estação de trem e os dois shoppings vizinhos. "Essa preocupação de inserção no meio urbano é fundamental para os prédios verdes", diz Marcelo de Andrade Romero, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Um edifício verde precisa ser sustentável desde seus primeiros dias de vida, reduzindo os transtornos na vida da cidade, como a quantidade de poeira, o trânsito intenso de caminhões e o barulho na fase de construção
    .

    É preciso considerar também que, uma vez de pé, ele não pode sombrear totalmente um prédio vizinho. Deve usar a maior quantidade possível de material reciclado, como refugo de outras obras, ou que tenham rápida renovação na natureza. A compra de matéria-prima de localidades muito distantes deve ser evitada. Não faz sentido, por exemplo, um empreendimento de São Paulo ou do Rio de Janeiro trazer madeira certificada do Acre, já que essa operação envolve um elevado custo ambiental com o transporte.

    CUSTO E RETORNO
    Para obter a certificação verde, um prédio precisa cumprir vários requisitos: o projeto deve proporcionar eficiência energética, permitir a redução do consumo de água, usar material reciclado, melhorar a qualidade interna do ambiente e apresentar inovações tecnológicas. Com as soluções avançadas que adotam, os edifícios verdes custam até 7% mais do que prédios de alto padrão erguidos sem as mesmas preocupações ambientais. Trata-se de uma conta enganosa. Os prédios sustentáveis também estão se tornando uma exigência no mundo corporativo graças à redução de até 10% nas despesas com manutenção. "O retorno operacional dos edifícios certificados é rápido", diz Marcos Casado, gerente técnico do GBC Brasil. O preço do condomínio, evidentemente, diminui, mas não o do aluguel, que tem uma valorização alta. Segundo o portal Zap, maior banco de dados do mercado imobiliário do país, o preço do aluguel por metro quadrado em um prédio com o selo Leed chega a ser três vezes maior do que o de outros imóveis na mesma região.

    Apesar da locação mais alta, muitas multinacionais buscam espaços nos prédios verdes para seguir o mesmo padrão de sustentabilidade adotado pela matriz no exterior. "No mundo dos negócios, estar num prédio verde é hoje uma preocupação da maioria das grandes companhias", afirma Roberto Aflalo Filho, sócio do escritório paulistano de arquitetura Aflalo & Gasperini, responsável pelos projetos do Eldorado Business Tower e do Eco Berrini. Aflalo Filho lembra que, nos anos 70, essa era uma preocupação no mundo da construção. A regra era erguer o prédio e vendê-lo rapidamente com o maior lucro possível. Nas duas décadas seguintes, os fundos de pensão passaram a investir em imóveis, o que levou ao surgimento de empreendimentos de alta durabilidade e baixo custo de manutenção. Nos anos 2000, novas tecnologias tornaram viáveis conceitos inovadores que custavam a sair das pranchetas. "A construção de um prédio verde é uma decisão econômica que leva em conta o investimento e o retorno. Um prédio que não incorpora essa visão é como um carro beberrão, que só se desvaloriza e acaba não sendo usado", diz Aflalo.

    O valor de um prédio verde vai além do tangível - ele pode ser refletido na imagem das empresas que optam em habitá-lo. "Ao se instalar num edifício assim, uma empresa busca mostrar à sociedade que se preocupa com o meio ambiente", diz Romero, da USP. Pode até ser um passo importante, mas evidentemente não se trata da panaceia dos problemas de sustentabilidade corporativa. Na China está sendo construído o primeiro edifício sustentável com 100% de eficiência energética - produzirá toda a energia que consumir. Ainda em processo de certificação Leed, o Pearl River Tower, na cidade de Guangzhou, é um arranha-céu de 69 andares que prevê a geração de energia por meio de painéis solares e aerogeradores, ventilação em piso elevado e coletores de água da chuva.

    Entre as empresas que ocuparão o espaço está a China National Tobacco Corporation, uma companhia polêmica por natureza.

    LIDERANÇA AMERICANA
    O Brasil é atualmente o quarto país do mundo com mais prédios corporativos verdes - 46 empreendimentos obtiveram o selo e outros 490 estão em processo de avaliação. Os Estados Unidos são, disparado, líderes nessa área, com 11 385 prédios verdes certificados, seguidos da China, com 210, e dos Emirados Árabes Unidos, com 50. Dos 44 prédios corporativos verdes no mundo com certificação platina, 33 são americanos. No coração de Manhattan, Nova York, fica a sede do Bank of America, cujo arranha-céu de 55 andares é considerado o edifício mais verde do mundo. Por estar ao lado da Times Square, onde há conexão para quatro linhas do metrô, o prédio do Bank of America dispensa garagens para carros. Na parte invisível para a maioria dos frequentadores, há um engenhoso sistema de armazenamento de gelo que supre 25% da necessidade de refrigeração anual do prédio, reduzindo os picos de energia, comuns em certas horas do dia. À noite, quando a maioria dos funcionários já foi embora dos escritórios, a sobra de eletricidade é usada para produzir gelo para o dia seguinte.

    O primeiro prédio verde de Nova York foi o Hearst Tower, sede do grupo de mídia Hearst Corporation. A moderna torre, projetada pelo arquiteto britânico Norman Foster, foi concluída em 2004 e preservou as características do prédio original de três andares, construído em 1928. A torre gasta 26% menos energia do que um prédio convencional, retém 25% da água das chuvas e conseguiu diminuir em 869 toneladas a emissão anual de gases do efeito estufa, o correspondente à retirada de 174 carros das ruas.

    Na Índia fica o único prédio corporativo fora dos Estados Unidos entre os cinco mais verdes do mundo. O Kalpataru Square foi o primeiro projeto na Ásia a obter a certificação Leed. Localizado próximo ao aeroporto de Mumbai, o empreendimento foi erguido para impulsionar o crescimento do distrito de negócios de Andheri. Seu projeto previu a redução de até 61% do escoamento da água de chuva, que é reaproveitada na irrigação dos jardins e nos vasos sanitários. Os indianos acreditam que empreendimentos como o Kalpataru Square podem estimular outras empresas a investir na melhoria de sua sede, ajudando a criar uma nova imagem para o país.

    OS PRÉDIOS MAIS VERDES
    O Brasil tem 46 prédios corporativos com o selo verde Leed. Abaixo, os cinco melhores. Apenas um deles, o Eldorado Business Tower, pertence à categoria máxima, platina

    OS MELHORES DO BRASIL:
    Eldorado Business Tower/São Paulo
    Eco Berrini/São Paulo
    Rochaverá Corporate Tower/São Paulo
    WTorre Nações Unidas/São Paulo
    WTorre JK/São Paulo
    No mundo todo, os Estados Unidos lideram as certificações, com 11 385 prédios corporativos verdes. A seguir, o ranking dos cinco melhores do mundo

    OS MELHORES DO MUNDO:
    Bank of America Tower/Nova York, Estados Unidos
    Banner Bank Building/Boise, Estados Unidos
    1200 Nineteenth Street/Washington, Estados Unidos
    Kalpataru Square/Mumbai, Índia
    1800 Larimer/Denver, Estados Unidos

    Fonte: Green Building Council


    segunda-feira, 26 de novembro de 2012

    Dia a Dia Fácil - Limpeza verde

     

    Dá para limpar a casa toda com soluções naturais, que substituem de forma eficiente produtos como detergente, multiúso, antimofo... Você vai economizar muito, evitar alergias e outros problemas de saúde, e ainda ajudar a preservar o meio ambiente.

    Vinagre, suco de limão e bicarbonato de sódio: com esse trio nas mãos, você ataca de mofo, limo e manchas a gordura, entupimento e odores fortes. Ele tem propriedades bactericidas, abrasivas e ácidas tão eficientes quanto os produtos industrializados, mas com a vantagem de não agredir a nossa saúde nem o meio ambiente. "O multiúso e o detergente contêm fosfato na fórmula, um elemento que facilita a remoção da gordura. Em excesso, porém, ele causa a eutrofização da água - processo que leva ao crescimento exagerado de algas e micro-organismos e, consequentemente, ao desequilíbrio ecológico", explica Márcio Augusto Araújo, consultor de ecoprodutos do Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica (SP).

    Embora no Brasil a quantidade de fosfato seja controlada, imagine o efeito provocado quando milhões de pessoas usam os produtos indiscriminadamente. "Os itens industrializados podem ser rastrea­dos, mas pior mesmo são os fabricados em `fundo de quintal’, que muita gente compra sem conhecer a fórmula e os efeitos colaterais", diz o pesquisador Maurício Waldman (SP), autor do Guia Ecológico Doméstico (Ed. Contexto). Além das alergias na pele, podem ocorrer intoxicações causadas pelo forte odor e até envenenamento de animais domésticos. Abra mão também de detergentes, solventes e ceras que contenham compostos voláteis, cloro ou formaldeído, pois poluem o ar e provocam problemas respiratórios.

    CONSUMO CONSCIENTE
    Nas prateleiras dos supermercados já existem vários materiais de limpeza ecológicos, isentos de agentes químicos agressivos ou com o seu teor reduzido. Portanto, ao optar pelos industrializados, prefira os de baixo impacto ambiental. Maurício ressalta que é fundamental mudarmos os nossos hábitos de consumo. "As pessoas acham que basta limpar bem. Mas a ideia é sujar menos para dispor de uma quantidade menor de produtos químicos em casa, pois eles poluem os rios e matam os peixes. A água da máquina de lavar roupas que já tem sabão, por exemplo, é perfeita para higienizar o vaso sanitário ou tirar a sujeira do quintal", ensina.

    PRODUTOS SEM QUÍMICA
    Na hora de limpar a casa, use estas receitas que garantem um ótimo resultado a baixo custo, não fazem mal à saúde nem poluem o ambiente

    Vinagre
    Com alta concentração de ácido acético, o líquido funciona como um potente desinfetante e desengordurante. Os melhores para a limpeza são o branco (de álcool) e o de maçã.

    Antimofo
    Remova esse odor desagradável do armário limpando-o com um pano mbebido na mistura de 3 litros de água quente com 1 ou 2 colheres (sopa) de vinagre branco.

    Fim da gordura
    Ponha um pouco de vinagre puro sobre a gordura do fogão, deixe agir por um minuto e limpe.

    Rejunte branquinho
    Aplique vinagre puro com uma escovinha de dentes no rejunte do azulejo. Aguarde pelo menos duas horas para enxaguar com água. A dica também vale para limpar aquela parede com marcas de móveis ou de sapatos.


    Brilho em vidros e espelhos
    Dissolva 1 parte de vinagre em 4 de água quente e limpe essas superfícies. Os vidros ficam ainda mais transparentes!

    Tapetes e carpetes novinhos
    Para limpar essas peças, aplique uma mistura com a mesma quantidade de vinagre branco e água.

    Amaciante
    Substitua o produto convencional por 1/2 copo de vinagre no último enxágue da roupa. Ela fica supermacia...

    Bicarbonato de sódio
    À base de dióxido de carbono e hidróxido de sódio, o bicarbonato é bactericida e uma excelente alternativa para os produtos de limpeza abrasivos. Use-o, sempre com luvas, na limpeza da cozinha e para afastar odores desagradáveis.

    Forno brilhante
    Molhe um pano macio numa mistura de 1/2 litro de água quente e 3 colheres (sopa) de bicarbonato. Aplique em todo o forno e, após uma hora, retire-o com um pano úmido.


    Ralos desentupidos
    Misture bem 1 xícara (chá) de sal, 1 de bicarbonato e 1 litro de água quente. Jogue no ralo.

    Carpete cheiroso
    Para eliminar o odor forte, provocado por animais de estimação ou pela falta de ventilação no ambiente, pulverize bicarbonato de sódio sobre o carpete usando uma peneira grande. Deixe agir por dez minutos e aspire. Não passe vassoura para evitar que o tapete fique branco.

    Geladeira limpinha
    Sempre depois de finalizar a limpeza da geladeira e do freezer, passe um pano úmido com bicarbonato na parte interna para desinfetar o local.

    Suco de limão
    O ácido cítrico do fruto ajuda a dissolver o limo e até manchas de ferrugem.


    Louça sem gordura
    Dilua 1/4 de xícara (chá) de suco de limão em água e aplique na peça com um pano macio.

    Antiferrugem
    Retire esse tipo de mancha de talheres, grelhas e fogão esfregando a superfície com suco de limão e uma esponja.

    MULTIÚSO CASEIRO
    Num frasco de vinagre de maçã, junte 3 colheres (sopa) de bicarbonato de sódio e 1 copo de extrato de raspa de juá (árvore típica do Nordeste, também conhecida como juazeiro), à venda em lojas de produtos naturais. A solução tem validade de até seis meses se for guardada bem fechada e à sombra.


    Importante
    Mesmo os produtos sendo naturais, nunca deixe-os ao alcance de crianças e animais.

    Fonte: Planeta Sustentável

    sexta-feira, 23 de novembro de 2012

    Imagens que mostram o resultado das mudanças climáticas no nosso planeta

    A mudança climática está afetando o clima do mundo de muitas maneiras: secas, ondas de calor, nível do mar e tempestades. Confira algumas fotos que ilustram isso.
    Docas no Rio Pedernale, no Texas, durante uma seca em julho de 2011.

    Ursos polares sentados em cima de montes de gelo em fase de derretimento no Ártico. Os níveis foram diminuindo em um ritmo alarmante na última década.

    Um sinal de trânsito submerso numa ilha vizinha ao Panamá, em setembro de 2012.

    Seca generalizada na Somália, declarada a pior crise humanitária do mundo pela ONU em 2011.

    Marés excepcionalmente alta e chuvas provocaram a inundação de Veneza por meses.

    Um balanço não utilizado perto de uma lagoa que secou no Texas.

    Turistas usam máscaras para ajudar a andar entre a fumaça causada pelos incêndios florestais causados em Moscou, em 2010. A Rússia viu a onda de calor mais extrema em mais de 130 anos de verão.

    Dezenas de carros flutuando em Wangaratta, Austrália, após inundações devastadoras em 2010.


    Via
    
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