As exceções são a América Latina - que subiu de 85% (2009) para 90% (2011) e a Índia (de 85% para 86%), segundo o estudo online realizado em 51 países pelo Instituto de Mudanças Ambientais da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, e pela empresa Nielsen.
Chama a atenção o fato de consumidores dos dois maiores emissores no planeta de gases que provocam o efeito estufa terem apresentado queda vertiginosa no interesse por temas relacionados a mudanças climáticas e aquecimento global.
Talvez ainda mais revelador seja a conclusão de que 37% dos 25 mil entrevistados não acreditam que as mudanças climáticas tenham como causa a atividade humana.
O crescente desinteresse sobre o assunto vem sendo medido por diferentes pesquisas desde o início da crise econômica mundial, em 2008, e foi reforçado pelo fracasso da reunião climática de 2009, em Copenhague, que começou cercada de expectativas e acabou sem qualquer acordo concreto.
Cientistas - que apesar disso continuam a divulgar novas pesquisas que com indícios de que o aquecimento global é provocado pelo Homem e está acontecendo - e ambientalistas parecem não ter respostas para a pergunta capital: como renovar o interesse na questão?
Nos próximos meses, seguramente veremos novas pesquisas e iniciativas de ONGs tentando responder justamente esta pergunta. Será que vão conseguir fazer a opinião pública internacional pressionar os seus representantes por um acordo em Durban, na África do Sul, entre 28 de novembro e 9 de dezembro?
E a sua preocupação com o assunto, também diminuiu?
Fonte: BBC Brasil
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