Argentinossauro
O argentinossauro (Argentinosaurus huinculensis, do latim
"lagarto da Argentina") foi uma espécie de dinossauro herbívoro e
quadrúpede que viveu no fim do período Cretáceo. Media 45 metros de
comprimento, 21 metros de altura e pesava cerca de 150 toneladas, sendo o
segundo dinossauro mais pesado que já existiu, bem como um dos mais altos e
compridos.
O argentinossauro viveu na América do Sul e, como seu
próprio nome sugere, foi descoberto na Argentina, fato muito recente inclusive.
Em 1987, o fazendeiro Guillermo Heredia encontrou dentro de suas terras, na
província de Neuquén, grandes restos que ele confundiu com troncos
petrificados. Depois, porém, ele percebeu que aqueles restos eram na verdade
enormes ossos. Após a vinda do paleontólogo Rodolfo Coria e a equipe do Museu
Carmen Funes, ficou claro que estavam diante de uma espécie desconhecida de
dinossauro. Em 1989, as escavações começaram e após dois anos, foram retiradas
vértebras, tíbias, costelas e partes da pélvis. Em 1991, um estudo sobre os
ossos foi iniciado e, com a ajuda do Dr. José Bonaparte, do Museu de Buenos
Aires, o animal pôde ser apresentado à comunidade científica em 1993.
Como a quantidade de fósseis desse dinossauro é extremamente
reduzida, pouco se sabe sobre ele. Sabe-se que provavelmente andava em bandos,
como a maioria dos saurópodes, tinha como único predador natural o
Giganotossauro e consumia grandes quantidades de alimento por dia.
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