Tricerátopo
O tricerátopo (Triceratops horridus, do latim "cabeça
com três chifres") foi um tipo de dinossauro herbívoro e quadrúpede que
viveu no fim do período Cretáceo, principalmente na região que é hoje a América
do Norte.
O tricerátopo possuía enormes chifres e, ao que se sabe, foi
o maior de todos os dinossauros com essa característica, media em torno de 9
metros de comprimento, 3 metros de altura e pesava em torno de 6 toneladas.
A descoberta do primeiro crânio de tricerátopo ocorreu em
1888 em Denver, no estado americano do Colorado. Já em 1889, um ano após a
descoberta, Othniel Charles Marsh fez a nomeação oficial da espécie.
É um dos dinossauros mais conhecidos do público, tendo
aparecido no filme Jurassic Park de Steven Spielberg. Nos Estados Unidos, é um
dos símbolos oficiais do Wyoming.
Há indícios que, na verdade, o tricerátopo seja a versão
jovem do torossauro, porém ainda não há provas irrefutáveis.
O tricerátopo é o maior animal de sua família, medindo entre
7 e 9 metros de comprimento e pesando entre 6 e 12 toneladas. As
características principais deste dinossauro são, sem sombra de dúvidas, a
presença de dois enormes chifres (cada um com cerca de 1 metro de comprimento),
um pequeno chifre acima do nariz e seu majestoso e resistente folho (a
estrutura semelhante a um escudo, acima da nuca). A função destas estruturas é
alvo de debates: uns dizem que são armas contra seus predadores (como o feroz
Tyrannosaurus rex); outros dizem que eram usadas para atrair as fêmeas, na
época de reprodução. O crânio também era colossal: tinha mais de 2 metros de
comprimento, pondo este dinossauro na ala das maiores cabeças do reino animal.
Os olhos se encontram nas laterais da cabeça, isso lhes garantia uma visão mais
complexa do seu redor. Além do que já foi descrito, este animal era, ainda,
provido de um bico (semelhante ao de um papagaio), possivelmente usado para
rasgar os vegetais, os quais se alimentava.
Ao contrário do que certas mídias revelam, as pernas dos
tricerátopo não ficavam ao lado do corpo, como num lagarto ou tartaruga. Como
todos os dinossauros quadrúpedes, as pernas se projetavam como colunas do corpo
para o chão, tal como um rinoceronte ou uma girafa, o que o auxilia numa fuga
ou em um combate.
Desde a sua descoberta, o tricerátopo foi descrito como uma
criatura que usava seus chifres para defender-se dos rivais e/ou predadores.
Esse fato foi somado com sua co-existência com o Tyrannosaurus rex. Desde
então, são famosas as cenas que mostram esses dois pesos-pesados se enfrentando
em duelos selvagens de vida ou morte. Mas será que ele realmente usava seus
chifres como defesa? Segundo estudos, essas estruturas poderiam ter várias
funções. Algumas antigas, como a que diz que eram pontos para reforço dos
músculos das mandíbulas (teoria descartada), até as mais recentes, como a que
diz que os chifres eram usados para atrair fêmeas de sua espécie. Robert Bakker
(e uma pesada parte de estudiosos) sugeriu que eram sim usadas para combate com
predadores. Como prova, pode-se citar o achado de uma pélvis de tricerátopo
contendo marcas de dentes, atribuídas a um Tyrannosaurus. Aparentemente, essas
marcas foram feitas quando o animal estava vivo (provando uma relação de
predador-presa). O tricerátopo é um dos mais famosos dinossauros, tanto que é
considerado, pelos fãs de filmes de dinossauros, o eterno adversário do
Tiranossauro Rex. Seus grandes chifres e seu impressionante folho transformaram
esse dinossauro em um "touro pré-histórico".
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