Giganotossauro
O Giganotossauro (Giganotosaurus carolinii, do latim
"lagarto gigante do sul") foi uma espécie de dinossauro carnívoro
gigante que viveu durante o período Cretáceo, há 100 a 94 milhões de anos na
América do Sul, mais especificamente na Patagônia, e foi um dos maiores
dinossauros carnívoros que já existiram. Acredita-se que caçava em bandos, em
ataques coordenados. Por serem muito grandes, acredita-se que um grupo de
quatro ou cinco Giganotossauros poderia matar até mesmo um Argentinossauro.
O Giganotossauro foi nomeado por Ruben Carolini, um caçador
de fósseis amador que o descobriu em 1995 próximo ao Rio Limay, na Patagônia,
Argentina. A descoberta foi anunciada por Rodolfo Coria e Leonardo Salgado na
revista Nature em 1995. O esqueleto de um dos espécimes encontrados estava 70%
completo e incluía o crânio, a pélvis, os ossos do pé e a maioria da espinha
dorsal do animal. Seu tamanho é estimado em 5,6 metros de altura, 14 metros de
comprimento, com seu peso calculado em 9 toneladas. Um segundo espécime, muito
mais fragmentado, foi encontrado, com somente uma parte da arcada dentária que
é 8% maior que o primeiro espécime. Estima-se que este segundo espécime possuía
um crânio de 1,95 m, sendo 15 cm maior em relação ao primeiro (com 1,80 m de crânio).
Depois desta análise, acredita-se que esse segundo espécime fosse ainda maior
que o primeiro, beirando os 15 metros de comprimento, o que o torna um dos
maiores terópodes já descobertos pela ciência.
O crânio do espécime encontrado na Argentina media 1,95
metros, de perfil mais longo que o usual para terópodes de seu tamanho. Através
de estudos envolvendo microscopia eletrônica e densitometria óssea , os
cientistas calcularam o quanto de peso a estrutura óssea do giganotossauro
poderia suportar. Ao avaliar os resultados, chegaram à conclusão que o animal
era ainda mais pesado que o tiranossauro em cerca de 2 toneladas. O
Giganotossauro era dois metros maior que o Tiranossauro, mas tinha um cérebro
muito menor, que se assemelhava a uma banana em tamanho e em formato. Seus
dentes eram feitos mais para corte do que esmagamento, o que tornou sua mordida
fraca em relação aos demais carnívoros de seu porte. Acredita-se que tinha um
bom olfato.
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